Na zona Oeste do Rio, um garoto foi espancado até a morte pelo próprio pai.
Tudo aconteceu porque o pequeno Alex, de oito anos, não quis cortar o cabelo para ir à escola.
Em depoimento, o autor do crime, Alex André Moraes Soeiro, de 34 anos, disse que batia frequentemente no filho, por ele ser muito desobediente.
Após duas horas de espancamento, a criança foi levada para a Unidade e Pronto Atendimento (UPA) de Vila Kennedy, já morto e com hematomas por todo o corpo.
A equipe médica desconfiou de violência doméstica e enviou o caso para o Conselho Tutelar de Bangu. No Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, os peritos constataram que ele morreu de hemorragia interna. De tanto apanhar teve o fígado perfurado. Ele também tinha sinais de desnutrição.
Segundo o jornal ''O Globo'', Alex morava com a mãe Digna Medeiros, de 29 anos, em Mossoró, no Rio Grande do Norte. No início de 2013, Digna foi ameaçada de perder a guarda de Alex, por não levá-lo para a escola. Ela que não trabalha e sobrevive com dois salários mínimos dado pelo avô do menino, levou o filho para morar com o pai no Rio de Janeiro.
Alex, que te passagem pela polícia por tráfico de drogas, e mora com a mulher Gisele Soares, e outras cinco crianças em uma casa com três cômodos, em uma área que é disputada por três facções criminais, disse a polícia que as surras que dava no filho era um ''corretivo'' para ensinar o filho a andar como homem. Para o pai, o garoto era afeminado.
Soeiro foi preso na noite de 17 de fevereiro, com um mandado expedido pela juíza Nathalia Magluta e foi indiciado por homicídio seguido de morte.
Fonte: Yahoo
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